O Maranhão obteve o maior percentual de sub-registro de óbitos de crianças menores de um ano de idade, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento divulgado nesta sexta-feira (16) aponta que 43% dos bebês não foram registrados no período em que a lei determina.
📉 Os dados são estatísticas do Registro Civil de 2023. Logo após o Maranhão, aparecem os estados do Amapá (42,36%) e do Piauí (33,02%). Em números gerais, segundo o IBGE, o Brasil teve o menor número de nascimentos desde 1976, um recuo de 0,8% ao que foi registrado em 2022.
Em 2023, o Maranhão registrou 99.306 nascimentos e destes, 94.964 são de nascimentos que ocorreram em 2023 e os demais, cerca de 4,4%, são de anos anteriores.
De acordo com a taxa de pessoas não registradas no Maranhão foi de 2,9% em 2023, uma queda de 0,4 ponto percentual em relação a 2022. Após o nascimento, os bebês devem ser registrados até 90 dias.Desemprego sobe no Maranhão
O Maranhão também registrou um aumento na taxa de desemprego no no primeiro trimestre de 2025, segundo dados do IBGE. O percentual subiu para 8,1% nos primeiros três meses deste ano, um crescimento de 1,2 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2024, quando estava em 6,9%.
Além do aumento no número de pessoas desempregadas, o Maranhão lidera o ranking nacional de informalidade, com 58,4% da população ocupada atuando sem carteira assinada ou em atividades sem registro. A média nacional é de 38%. Em 2024, o estado com maior taxa era o Pará (58,1%).
O Maranhão também ocupa o topo do país no percentual de trabalhadores desalentados, com 10,3% da população em idade ativa nessa condição. Essa taxa é de três vezes a média brasileira, que está em 2,9%.
🔎 Os desalentados são pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego por acharem que não encontrariam, por falta de qualificação ou de oportunidades na região onde moram, por exemplo.