Comprar um imóvel residencial em São Luís ficou, em média, 8,73 % mais caro em 2024. Essa foi a maior variação anual maior do que a média nacional, porém menor do que os últimos dois anos: 23,11% em 2022 e 8,87% em 2023.
Os dados são do Índice FipeZAP, que acompanha o preço médio de imóveis em 56 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na internet. Os maiores avanços no ano foram em Curitiba (18%), Salvador (16,38%), João Pessoa (15,54%) e Aracaju (13,79%).
Veja a variação das capitais na arte abaixo.
O aumento em São Luís superou a inflação ao consumidor em 2024, acumulando em 6,51% ao longo do ano, na capital maranhense.
Em 2024, a média nacional da inflação foi de 4,83%, ultrapassando o teto da meta definido pelo Banco Central, que é de 3% com margem de tolerância de 1,5% - ou seja, 4,5%.
Em relação ao preço dos imóveis, a média do m² ficou em R$ 7.440, na capital, o que corresponde à 12º posição no ranking nacional.
A região mais cara fica na Ponta d'Areia, onde o metro quadrado é vendido a R$ 11.767, em média. Porém, a variação média de preço, no ano, foi maior no Angelim (23,4%).
Top 10 das regiões com o m² mais caro em São Luís
O preço médio de venda de imóveis residenciais, calculado para as 56 cidades, foi de R$ 9.366/m², segundo dados de dezembro. Considerando essa base, um apartamento de 50 metros quadrados custou, em média, R$ 468,3 mil.
Os imóveis de um dormitório registraram preço médio de venda superior aos de dois dormitórios. Eles foram negociados a R$ 11.130/m², contra R$ 8.387/m².
Veja o preço médio de venda nas capitais (m²), em dados de dezembro.
Segundo o censo, há mais brasileiros vivendo em imóveis alugados
No país, o aumento no preço dos imóveis está relacionado ao desempenho da economia brasileira, que cresceu acima das expectativas, segundo especialistas do setor. A expansão da concessão de crédito também contribuiu para uma maior procura em imóveis, o que provocou aumento nos valores.
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,1% no trimestre terminado em novembro, mostrou a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Essa é a menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012.