O Tribunal do Júri do MA condenou José Dioclécio da Silva a oito anos de prisão pelo assassinato de Maria Edilene Carneiro Araújo em 12 de setembro de 1995, no povoado Campestre, na cidade de Porto Franco, a 720 km de São Luís. A decisão foi divulgada nesta terça-feira (3), 29 anos depois do crime.

De acordo com a sentença, José da Silva vai cumprir pena em regime semiaberto, na Unidade Prisional de Ressocialização de Porto Franco.

A denúncia contra o acusado afirma que ele desferiu várias facadas na vítima, atingindo a região do pescoço, peito esquerdo, costela esquerda, rim esquerdo e aparelho genital, totalizando sete perfurações, o que causou sua morte imediata.

Ainda segundo as denúncias, “ele ainda agiu de forma traiçoeira, dificultando a defesa da vítima”. Após o crime, ele fugiu para um local desconhecido, fazendo com que o processo ficasse suspenso por anos, segundo a Justiça.

José foi localizado em junho de 2023 pela Polícia Civil, que cumpriu o mandado de prisão contra ele. O réu foi condenado pelo crime de homicídio, visto que, à época dos fatos, não havia previsão legal para o tipo penal de feminicídio, e a lei penal não podia retroagir em prejuízo do réu.